Período Arcaíco - Parte I

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O que é?

Foi o período de 700a.c. até 500a.c. O período homérico teve seu fim devido a uma crise frumentária, muitas pessoas passavam muita fome, o sistema de oiko terminou e deu início ao modelo de comunidade denominado pólei (plural), pólis (singular) que significa cidade.

As Pólei

A pólis é uma cidade-estado, ou seja, uma cidade independente, mas com características culturais iguais. Possuíam a mesma língua e religião. Para que fossem consideradas pólei deveriam ter:

> Prédios públicos e religiosos
> Ágora (uma praça onde havia debates e discussões)
> Acrópole (uma região alta onde haviam templos e palácios e era melhor para se defender de ataques inimigos)

Se não fosse uma pólis era uma estado-ethos (povoado):

> Possuiam religião, prédios e templos, mas era muito inferior.

Modelos de Organização

Havia o modelo de Esparta e de Atenas, ambas possuíam colônias para obter alimento devido ao pobre solo grego como mencionado antes. Houve o fim do dom e contra dom. O modelo de organização espartana e ateniense foram copiados por algumas outras cidades-estados, além disso, essas duas cidades possuíam duas formas de colonizar seus territórios:

- Apoikia:

> Famílias gregas se estabeleciam em regiões fora da Grécia para plantar.
> Essas famílias se estabeleceram nessas regiões (uma delas na itália) e não voltavam para a Grécia.
> Plantavam uma parte para consumo próprio e outra para vender para Grécia, melhor dizendo, sua cidade-estado.

- Emporium:

> Era um entreposto comercial, eram cidades estrangeiras que faziam trocas com as gregas. Algumas trocas foram até feitas pelos egípcios.
> Trocavam azeite e potes de cerâmica por grãos e metais.

Período Homérico

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O que foi?

Periodo de 1100a.c. até 700a.c. Foi o período em que os dórios no período anterior tomaram conta da Grécia. E é neste contexto que se da origem a propriedade privada.

As propriedades

A propriedade se chama oikoi (singular) e oiko (plural), havia então vários oiko distribuido tanto na grécia quanto na ásia menor (Tróia).

- Sociedade no oikoi:

1) Chefe-guerreiro > líder das melhores terras

2) Demiurgo > aquele com ofício (curandeiro, arquiteto...)

3) Agricultores e Pastores > aqueles que moram nas terras do chefe-guerreiro

4) Escravos > Não tem direito de ir e vir, faz trabalho doméstico e são perdedores de guerras.

5) Tetas > Não tem ofício, tem direito de ir e vir, trabalha limpando fezes, os porcos, mas como dito, eles são livres. Alguns dizem que deveriam estar acima dos escravos, mas por fazerem um trabalho bem pior e pela maioria dos historiados o colocarem abaixo, deixaremos ele aqui mesmo.

Econômia

> Através de saques a navios como no período anterior. Às vezes havia saques em grande proporção, os chefes-guerreiros escolhiam um basileu (rei) e ele organizava a expedição

> Dom e contra dom: havia trocas não equivalentes, ou seja, poderia-se trocar um objeto com um valor muito inferior por um de valor superior, as pessoas que se entendiam.

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Período Pré-Homérico

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O que foi?

Foi o período de 2800a.c até 1100 de estabelecimento do homem na Grécia. O mar os atraia para viver nesta terra. Sua dieta era muito boa, contribuindo para que vivessem muito tempo.

Organização

Os gregos se organizaram em dois tipos de comunidades sendo elas:

- Comunidades Gentílicas: 

As pessoas possuiam afinidade entre si, achavam que vinham do mesmo ancestral, não existia propriedade privada, todos usavam a mesma terra de forma comunitária. Cada comunidade gentílica possuia um líder (o pater). Acreditavam também em vários deuses (politeísta)

A figura do Pater era:

> Líder
> Chefe militar (comunidades brigavam entre si)
> Juiz (haviam sim brigas dentro das próprias comunidades)
> Chefe religioso

- Os Reinos:

Era um grupo de pessoas fica na mesma órbita e possuem uma família na sua liderança. Na época havia 3 reinos:

> Creta
> Tróia (fica na ásia menor onde é atualmente a Turquia)
> Micenas

O solo de Tróia era o melhor que tinha e por isso Micenas brigava muito com os troianos para tentar conquistar aquele território. Creta é muito famoso por abrigar a figura do minotauro que hoje em dia acredita que era o rei de Creta, ele havia criado o labirinto de Cnosso.

Havia muitos saques a navios devido a essa pobreza do solo grego. Além disso, o mar Egeu separava Micenas de Tróia e por isso ambos os reinos tinham muitas guerras, para terem controle do mar.

O Povo Indo-Europeu:

Os povos que deram origem a Grécia em 2800a.c. chamamos de indo-europeus. Mas mais tarde em 2000 a.c. chegaram mais povos indo-europeus:

Aqueus  --->
Eólios    --->    Viveram através do modelo de comunidades gentílicas
Jônios   --->

Até que chega o povo dório que era bem mais militarizado, dominava o ferro e os gregos apenas o cobre e o bronze, logo, os dórios eram superiores e ficam num patamar privigeliado. Quando chegam, muitos dos povos que já viviam na Grécia fugiram para o Egito e até Secília, mas obviamente não conseguiriam ter o mesmo estilo de vida que na Grécia.

Vamos lembrar também que a idade dos metais começa em 5.000a.c.

Encontrado esqueleto humano de 2 mil anos em naufrágio

Foto Retirada de Reprodução/youtube/Nature Video

Arqueólogos descobriram um esqueleto humano de 2 mil anos no mesmo naufrágio no Mediterrâneo de onde saiu a peça mais sofisticada de tecnologia que sobreviveu à Antiguidade - um mecanismo de relógio -, de acordo com um artigo publicado na segunda-feira (19) na revista científica "Nature".

Se for possível obter o DNA a partir dos restos, encontrados em 31 de agosto perto da costa da ilha grega de Antikythera, este poderá revelar pistas sobre a identidade do esqueleto, segundo o artigo.

Os ossos surpreendentemente bem preservados - incluindo um crânio parcial, dois ossos do braço, várias costelas e dois fêmures - também poderão revelar segredos sobre o famoso navio mercante do século I a.C., que provavelmente naufragou durante uma tempestade.

O governo grego ainda tem que dar permissão para que seja feito o teste de DNA.

O esqueleto é um achado raro. Os corpos das vítimas de naufrágios são normalmente arrastados pelas águas ou comidos pelos peixes, e raramente permanecem conservados por décadas, muito menos séculos.

"Nós não sabemos de nada parecido com isso", disse à "Nature" Brendan Foley, arqueólogo subaquático na Instituição Oceanográfica Woodshole, em Massachusetts, e codiretor da escavação.

Um primeiro olhar sugere que os restos mortais são de um homem jovem, de acordo com Hannes Schroeder, especialista em análise de DNA antigo do Museu de História Natural da Dinamarca. 

"Eles não se parecem com ossos que têm 2 mil anos de idade", disse à "Nature".

Schroeder ficou especialmente satisfeito com a recuperação dos ossos petrosos - localizados atrás da orelha -, que tendem a conservar o DNA melhor do que outras partes do esqueleto ou dos dentes.

"Se há algum DNA, então, pelo que sabemos, ele vai estar lá", disse à "Nature".

A recuperação do DNA pode revelar a cor do cabelo e dos olhos, bem como a ascendência e a origem geográfica, acrescentou.

Fonte.

O que foi a revolução neolítica

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Começa então cerca de 10.000a.c. Nesta época o homem já havia aprendido a fazer canoas e quais plantas usar para tratamentos medicinais e começaram a desenvolver as religiões. Foi neste período que o homem passou a desenvolver a agricultura fornecendo uma fonte estável de alimento, fizeram casas de madeira, pedra e barro e as aldeias. Também se desenvolveu a domesticação de animais e pastoreio.

Quase todos eram aparentados entre si porque a comunidade era constituída por poucas famílias - as famílias "clãnicas" -. A tomada de decisões na aldeia estava a cargo dos chefes de família, os anciãos. Mais tarde a figura do patriarca surgiu, escolhido entre os mais valentes e sábios chefes de família. Era líder religioso e político.Ele também era quem protegia a comunidade de ataques de grupos rivais.

Nas aldeias a atividade fundamental era o cultivo nos campos feito pelas famílias. Não havia especialização de trabalho, todos se dedicavam a economia de subsistência e não havia muito excedente. Havia apenas divisão de trabalho entre homens e mulheres, mas era quase inexistente, muitos acabavam fazendo tarefas similares para ajudar um ao outro.

Já havia o linho e a lã que substituiriam as roupas de pele de animal.

Bibliografia:

História: das cavernas ao terceiro milênio - editora moderna 

Quando a Suméria foi descoberta?

Fonte da imagem (c) www.britishmuseum.org

A Mesopotâmia só se tornou realmente conhecida na época recente, embora fosse relatada na Bíblia, no século XII europeus em viagem ao Antigo Oriente voltaram com relatos de cidades em ruínas ocultas sob montes de entulho que se espalhavam na planície entre o Tigre e Eufrates. No século XIX, quando uma paixão pela antiguidade dominou a Europa, escavadores começaram a pesquisar essas terras, mas esses escavadores pioneiros franceses e ingleses, procuravam relíquias e davam pouca atenção ao resto, para eles, insignificantes. Então apenas no início do século XX, em 1902, começaram escavaçõesem busca de cidades antigas. Em 1920 já havia sido descoberto a famosa cidade de "Ur". Seria a Mesopotâmia, o berço da civilização?

Bibliografia:

Mesopotâmia: O berço da civilização - José Olímpio editora

Economia de Templos e Palácios na Mesopotâmia e Egito

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O conceito desse sistema é basicamente um tipo de redistribuição. No Novo Testamento é descrito uma população de comunidades cristãs, dando tudo o que tinham para o patriarca, que iria devolver o que eles precisavam para viver.

Esse sistema consistia em um agricultor que dava tudo o que colhia para os templos que dava para o Palácio que então o rei, o governador, enfim, decidia como seria redistribuída para a população ou até mesmo vendido para outras cidades.

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No site Online Library Wiley achei uma definição de Economia de Palácio que está inserido em "The Encyclopedia of Ancient History" (A Enciclopédia da História Antiga) e nesta definição está:

In its most general sense, the term “palace economy” designates an economy embedded in a patrimonial, hierarchical society and geared towards financing a small elite including the ruler (king or chief) and his household.

fonte.

Tradução: No seu modo mais geral, o termo "economia de palácio" designa uma economia incorporada em uma sociedade hierárquica e patrimonial e designada para financiar uma pequena elite incluindo o governador (rei ou chefe) e sua família.